quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Por quem os sinos dobram (1ª parte) VII

Batalha de Waterloo

Estávamos no ano de 1815, e em Waterloo na actual Bélgica, desenrolava-se a batalha que faria de Napoleão Bonaparte vitorioso ou derrotado na sua conquista europeia. A guerra era contra a Inglaterra (United Kingdom Of Netherlands) que junto com os prussianos tentavam impedir o domínio total por parte do general francês.
Já nessa altura tal como hoje, "o stockmarket" sofria sempre quebras ou ganhos consoante a gloriosa vitória na guerra (que de glorioso têm isso, pergunto eu?) ou a derrota carnificenta. Claro que naquele fechado mundo de gritos e papéis no ar, o pedaço de terra e suas respectivas riquezas eram sempre o que contavam primeiro, assim como as trocas comerciais.

Naquela época, certas pessoas com grande poder financeiro instalavam agentes em cada capital europeia de modo a recolherem "informações' sobre os mais variados sectores do país em questão. Uma rede de contactos de grande nível, punha a família Rothschild no topo da hierarquia Europeia. É uma inteira dinastia que ajudou a criar e a controlar como quer o mundo financeiro tal como o conhecemos hoje em dia. Rothschild é nome alemão e o seu significado em inglês é "red shield".

A rede de agentes seria vital "no golpe" levado a cabo por Nathan Mayer Rothschild em 1815.
O mercado de bolsa inglês fervilhava em saber o resultado da batalha de Waterloo, qualquer noticia podia desencadear uma hecatombe ou uma valorização das acções. O truque que Rothschild usou para comprar a economia britânica foi bem pensado, delineado por uma mente fria e calculista. Mandou os seus agentes/correctores começarem a vender acções, estes, venderam o que puderam e o que não puderam e com este "truque" toda a bolsa começou a pensar que os Rothschild já sabiam que o Duke de Wellington tinha perdido para napoleão, daí estarem a despachar tudo.

O boato fez-se verdade, a Inglaterra tinha perdido a batalha, a economia britânica afundava-se vertiginosamente, a queda iria levar inevitavelmente à bancarrota de todas aquelas empresas, mas os agentes bem treinados de Rothschild perceberam os sinais dados de quando deveriam começar a comprar o que os outros já tinham vendido e vendiam ao desbarato.

No fecho da bolsa este senhor tinha comprado toda uma economia por um punhado de libras, abrangia todas as áreas, e da sua influência não mais nenhum governo lhe escapou. Toda uma economia meus senhores.... e até aposto que Maddoff e o Oliveira Costa têm um quadro emoldurado por cima da lareira, uma espécie de Cristo em casa de cristão.

O "Golpe dos golpes" sempre foi pensado de modo a ter o efeito que teve, açambarcar a maior economia do mundo para depois se expandir no que hoje se conhece como Nova Ordem mundial. Para isso criou-se toda uma nova rede de institutos e instituições que trabalhariam por detrás do trono governamental. O golpe não foi dado com este intuito mas quem têm mais dinheiro e  poder que estados soberanos pode dar-se ao luxo de pensar em tudo.
"daí-me o controlo monetário de uma nação e eu não quero saber de quem faz as leis", foi o que Mayer Rothschild afirmou uma vez.

Por último, a Inglaterra não perdeu a batalha e só após o fecho da bolsa é que chegou a noticia que Bonaparte tinha sido derrotado, tarde de mais para muitos que naquele dia ficaram sem nada e um só homem ficou com tudo. Um golpe para mais tarde repetir, digo eu.

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