sexta-feira, 4 de abril de 2014

Rituais menores (1ªparte) CXXIII

O expoente máximo do prime time britânico, Jimmy Savile, era de acordo com a polícia britânica um dos pedófilos mais pervertidos que o Reino unido conheceu. Esta história, que está actualmente banida da comunicação social ocidental não é apenas um caso singular e único, pois, "Sir" Jimmy Savile era apenas e só o chulo das elites e respectivas sociedades secretas. Fornecia crianças e adolescentes para a escória se deleitar.

A história até poderia acabar aqui, era apenas mais um pedófilo entre tantos outros, mas não, pois Jimmy actuou por mais de 40 anos como predador sem nunca ter sido incomodado. Como é possível? Para já, era amigalhaço da realeza, estando envolvido em projectos sociais, entenda-se casas de acolhimento conjuntamente com o príncipe Carlos. Aliás, o seu à vontade com a realeza britânica têm raízes com décadas e só por milagre é que nas altas esferas da sociedade não se sabia o que Jimmy Savile era.

Quando o escândalo explodiu, a BBC não permitiu a investigação por parte dos seus jornalistas quando tudo apontava para que na própria estação de entretenimento Jimmy tivesse dado largas à sua fantasia, mas o imbróglio não acaba aqui.

Jimmy,  Jimmy, no que tu andavas metido...

http://www.dailystar.co.uk/news/latest-news/346148/Royal-cover-up-Police-censor-Jimmy-Savile-interview-transcript

Publicado em Outubro de 2013...

PAEDOPHILE Jimmy Savile named the royal family in his bombshell interview with police but any mention of them was removed from the released transcripts.  
The papers from a 2009 police quiz were released last week following a seven-month battle by the Daily Star Sunday.

Este jornal ganhou a causa judicial ao abrigo da lei "freedom of information" e obteve as transcrições dessa entrevista dada por Jimmy Savile à policia, o problema é que vinham editadas. Pois está claro!!!

Today we can reveal the documents had been vetted by Buckingham Palace - and that the serial sex attacker's royal connections were removed.
One reference Savile made about a cousin of the Queen was included in an internal police report released in January.

But on Tuesday, when Surrey Police published the interview transcripts, there was no mention of her. Other references to royalty were also seemingly erased - and during our fight to obtain the records, police let slip Buckingham Palace's involvement.

Qual será a razão para que homens com educação superior e dinheiro para tudo e mais alguma coisa, apresentem este desvio comportamental? Serão todos doentes?

Tony Smith, the force's information access manager, made the reference as he explained why it was taking so long to release the documents.

He told us that, as well as going to a senior police chief outside the force, the papers had gone "to Buckingham Palace to consider...because they are mentioned in it".
There is no mention of Buckingham Palace or anyone from the royal family in the edited scripts.

Por aquelas bandas o lápis é preto em vez de azul mas ainda perdura. O poder, esse, encontra-se sempre nos pequenos detalhes e este golpe do Buckingham Palace é um acto de culpa.

Crucially, in his 1974 autobiography Savile boasted of his friendship with the same cousin of the Queen he mentioned in the 2009 police interview.

Under caution, he told officers the first time he visited a Surrey school where he was said to have abused girls was with Princess Alexandra for a garden party.

He wrote: "Princess Alex is a patron of a hostel for girls in care. At this place I'm a cross between a term-time boyfriend and a fixer of special trips out." The 76-year-old widow of Sir Angus Ogilvy is the Duke of Kent's sister and a granddaughter of King George V.

Our investigations suggest Savile's mentions of the princess are among ten lines of blacked-out text from pages five to six of the transcripts.

Savile foi a uma festa num jardim de um centro de acolhimento só para raparigas, a princesa é a patroa do acolhimento, penso que está tudo dito, mesmo com as transcrições editadas.

Mas a história não acaba aqui, pois Jimmy Savile era um cavaleiro da coroa britânica...

O próximo relato é feito por uma das adolescentes que foi violada repetidamente por vários homens, de robe e máscara, onde louvavam Satanás com cânticos em latim. Parece fantasia, mas não é, ao invés, mostra-se o lado psicológico das pessoas que frequentavam este culto de adoração a Satanás (dear deity).

http://www.express.co.uk/news/uk/370439/Jimmy-Savile-was-part-of-satanic-ring

JIMMY SAVILE beat and raped a 12-year-old girl during a secret satanic ritual in a hospital. 
Savile, who died aged 84 in October 2011, is now Britain’s worst sex offender after police revealed he preyed on at least 450 victims aged eight to 47.

The girl kept her torment hidden for nearly 20 years before finally opening up to therapist Valerie Sinason. Dr Sinason told the Sunday Express she first spoke to the victim in 1992. “She had been a patient at Stoke Mandeville in 1975 when Savile was a regular visitor.

She recalled being led into a room that was filled with candles on the lowest level of the hospital, somewhere that was not regularly used by staff. Several adults were there, including Jimmy Savile who, like the others, was wearing a robe and a mask.

A violação de menores surge como um ritual e todos eles lá no topo praticam-no, não é apenas uma casualidade, faz parte do crescimento "iluminado" destas seitas. Eles têm rituais para tudo e mais algum coisa, e, todos aqueles que apresentarem uma psicopatia mais narcisista, onde não mostrem compaixão e não sintam remorsos serão os eleitos para irem chefiar cargos de poder. Remorsos? Compaixão? Quando temos a pedofilia institucionalizada nos governos e respectivas seitas satânicas? Estão à espera que esta escumalha sinta alguma dessas emoções?

Five years after the hospital attack, he abused a second victim during another black mass ceremony held at a house in a wealthy London street.

Along with other young women, the victim was shepherded to wait in another room before being brought back to find Savile in a master of ceremonies kind of role with a group wearing robes and masks. She too heard Latin chanting and instantly recognised satanist regalia. Although the girl was a young adult, who was above the age of consent, she had suffered a history of sexual abuse and was extremely vulnerable.”

É com esta pedofilia institucionalizada que advêm maioritariamente das casas de acolhimento e orfanatos que eles lá vão alimentando as suas crenças e orgias, ninguém anda a violar menores e a entoar "avé Satanás" só porque lhe apetece. A resposta têm de ser mais obscura do que isso. E é.

Continua...

Assuntos relacionados:
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2011/07/formula-xlv.html
http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/02/deus-meumque-jus-1-parte-lxxii.html

terça-feira, 25 de março de 2014

Quem é Karen Hudes? (CXXII)

Se o mundo funciona-se pelo lado da razão, esta senhora estaria em todos os jornais e noticiários do mundo inteiro. A informação que carrega consigo é top secret e o seu ex estatuto profissional permitiu-lhe aceder a informação privilegiada e ter uma perspectiva do mundo que só alcançando o topo da pirâmide é que se consegue. Não se trata de apenas mais uma "whistleblower", o seu background fá-la ser temida pelos big boys e convenientemente ignorada pelos mediawhore.

Foi conselheira sénior e advogada do banco mundial por mais de 20 anos, e o "knowhow" que foi adquirindo dentro desta instituição foi o que lhe permitiu "ver" o que antes não lhe era revelado, apesar de estar sempre à sua frente. Não será fácil denegrir esta senhora que têm uma folha de serviço impecável.

A mim, o que mais me impressiona tanto nesta como em outras pessoas que trabalham dentro do sistema, é observar que quando acordam da dormência cerebral, elas mesmas ficam pasmadas em como puderam andar anos e anos a fio sem nunca se terem apercebido de nada. Sei bem como é.

Durante as suas entrevistas, karen Hudes têm por hábito falar de um estudo suíço realizado por três matemáticos, que tentaram saber quem  detinha o mercado de capitais. A conclusão deste estudo levo-os a chamar de "super entidade" ao núcleo que detêm esse mesmo mercado.

Nesse estudo mostra-se pela primeira vez que todo o mercado de capitais está sob resgate permanente pois esta "super entidade", composta por um grupo bastante selectivo de pessoas e suas empresas, controlam, gerem e agem a seu belo prazer, ou seja, e escrevendo politicamente incorrecto, é tudo uma gigantesca mentira, sustentada "fortemente" como uma casa de cartas. E se pensam que todos os servos da politica não sabem isto pois estão enganados, aliás, a sua obediência nasce precisamente aí

http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0025995#s3

Karen Hudes!!






quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Um banqueiro diferente (CXXI)

Desde à uns tempos para cá que temos vindo a observar um certo número de pessoas a exporem o que realmente se passa no mundo. Agora, mais que nunca, estes "cantantes" nascem como cogumelos visto o funil estar a ficar cada mais estreito e mesmo quem anda dentro do sistema começa a ficar saturado ou não aguenta ir mais longe. E qual é o único remédio nesta situação? Cantar o que sabe.

Fazem-nos chamadas de atenção ás quais ligamos muito pouco, porque a vida é para continuar e o relógio não pára. Esquece-mo-nos do quanto arriscam só para nos dizerem algo que na maioria da vezes está escancarado à nossa frente.

E não me refiro só a Edward Snowden que nada mais fez do que comprovar todas as teorias de conspiração em relação à NSA e seus amigos. Afinal era tudo verdade, o que não é de admirar, pois no mundo real aquela é a faceta de todos os governos, uns mais outros menos, uns fazem outros ajudam a fazer, é tão simples quanto isso.

Mas não é sobre Snowden este artigo. Hoje, quero-vos apresentar um banqueiro, diferente de todas as outras sanguessugas que conhecemos neste ramo. O seu nome é Lars Seier Christensen, fundador e CEO do Saxo Bank.

Comecei por verificar se este tipo esteve na reunião de Bilderberg 2013, e pude constatar que não esteve presente, o que é bom. O site é este http://www.tradingfloor.com/posts/broader-relevance-ayn-rand-society-710110757 e o que este homem diz é relevante, não só pelo seu estatuto profissional mas porque consegue tocar em pontos nevrálgicos do que é a "obra" europeia.
Começa por escrever sobre Ayn Rand, filosofa de origem judaica que têm no seu livro "A revolta do atlas" a sua obra prima. Passando a introdução, Lars remata assim..

"One of the biggest mistakes we can make is to assume that rationality will prevail, that just through superior economic performance, freedom will capture enough peoples' hearts in a democracy to win the day. This creates a major problem for those of us that like to argue rationally, rather than emotionally."

"It creates a major opportunity for politicians that intuitively know that in a rational world, there would be little demand for their services."

As ideologias politicas servem perfeitamente este propósito, pois conseguem criar uma ligação emocional entre os seus apoiantes e os partidos políticos. Argumentar racionalmente contra estes indivíduos é de todo impossível.

Os políticos usam o discurso emotivo por forma a introduzir na cabeça das pessoas algo que vá de encontro às suas pretensões. A oposição politica que se faz a quem está no poder mas também os próprios governos precisam de ter desempregados e pessoas a depender do estado pois só dessa forma é que conseguem muitos votos, acenando na maioria das vezes com promessas que nunca serão cumpridas. Por isso, quanto menos as pessoas precisarem do estado mais irrelevantes eles se tornarão aos olhos das pessoas.

O mesmo se pode dizer dos mediawhore que usam o "shock and awe" para noite após noite moldar o pensamento, instigando emoções em assuntos onde a razão deveria de imperar. Desta forma gera-se ao final de algum tempo um terrorismo psicológico que quebrará as defesas de um ou mais indivíduos e até mesmo de populações inteiras.

"Only in an irrational, emotional universe, where opportunists can gain access to media and visibility to express “feelings” and try to take the moral high ground, no matter how unfounded in reality it is — only in such an environment can you survive without having to produce practical, productive results, and instead prosper and benefit from empty talk and third-rate acting performances."

Se tivermos que reduzir a politica a uma frase, então eu propunha esta, pois a descrição é perfeita. Não existe mais nada para além disto, tudo o resto é elevado pelos mediawhore que adoram tê-los na televisão a opinar sobre como as pessoas devem de agir ou pensar.

E são estes ainda que conseguem extrapolar os "não feitos" da classe politica e calarem-se sobre as vigarices por esse mundo fora.

"This tendency, unfortunately, has only strengthened during the recent crisis. There is often a complete disconnect between the reality and the words used to describe it, the actions pretending to deal with it. In particular, this is very noticeable in the Eurozone these days."

Assim é, apenas e só porque a verdadeira agenda têm de ser ocultada. É preferível porêm-nos a chamá-los de incompetentes do que conspiradores.

"...clearly the dynamics of democracy and interfering politicians are very well described in Atlas Shrugged, where constant intrusive corrective attempts to fix a given problem leads to new, unforeseen problems that need additional correction. This triggers an endless series of correcting moves, where only two things are certain."

"First, the politicians assign ever greater powers to themselves, as they manage to convince the citizens of the need for even more interference, although the problems are created by interference in the first place."

Primeiro cria-se um problema, seja económico, militar ou social, de seguida, borra-se as pessoas de medo com esse mesmo problema criado artificialmente e anuncia-se o fim do mundo, por último, e mesmo que demore algum tempo, as pessoas acabarão por ceder e aceitar novas imposições, cortes ou reduções.

"... EU's standard answer to any of its own failures is that had it just had even greater powers, things would have been much better. The real question to ask here is not why it claims this, what else could it really do, if the only alternative is to admit incompetence and failure?"

"The real question is how do voters persist in managing to ignore the reality and believe in their politicians, rather than themselves?"

Foi o que eu também nunca percebi.

"Very little of the bailouts filter down to the real economy, as it is easier to hold onto safe returns in a variety of government paper, cementing the unhealthy relationship between banks buying government securities and in return being propped up by the same governments to secure them as an outlet for these very securities and their printing machines."

Esta é uma das situações de degredo económico nos países ocidentais. Os países têm de adquirir o poder de imprimir dinheiro e só não escrevo outra vez porque nunca "tivemos" esse poder, dado os bancos centrais serem propriedade privada, do BIS (bank for international settlement), para ser mais correcto. Assim, e tirando os impostos que sacam ilegalmente ás pessoas, a única forma dos governos terem dinheiro é dar valor a um papel com um certificado de garantia de pagamento dos juros a quem nos empresta, sendo essa garantia todos nós, ou seja, e como dizem os americanos, "it´s a win win game", principalmente para os bancos que usam o dinheiro que adquirem a custo zero e emprestam sacando juros desse dinheiro. É a mais límpida forma de extorsão legalizada que conheço.

"...It is a vicious circle for an industry if I ever saw one, and I fear that we are approaching the end of banking as a private industry. But once we have a government-controlled banking industry, our problems will really begin"

A nova ordem mundial que está a ser construída desde à muito tempo, assenta as suas bases primariamente num modelo socialista/comunista onde o super-estado controlará por meio de tratados, acordos e constituições, todos os aspectos inerentes à vida do ser humano, embora, o dia a dia dessa vida seja entregue ás corporações de modo a explorarem as pessoas e recursos naturais do planeta.

"The new central bank regulator, and the banking union, ultimately draining the sound banks for money to support the failing ones, could be the nail in the coffin coming from the EU to a bank near you soon."

À que dar alguma importância às palavras deste senhor, Lars Seier, que é presidente de um banco e alguém que parece-me ter a cabeça no seu devido lugar, basta comparar o que ele escreve com aquilo que dizem os nossos banqueiros.

Assuntos relacionados:
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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A arte de bem enganar (CXX)


Imaginem cães pastores pastoreando as ovelhas, guiando-as por entre pastos verdes, indicando que caminho trilhar. Se já visualizaram a imagem e apareceram pessoas em vez de ovelhas, então, está tudo bem com o vosso cérebro.

Vejo muitos com vontade de agir e poucos para pensar. O que é mau. Primeiro pensa-se e depois age-se. Ouço que muitos andam a "acordar" para a vida, mas, não seria isso espectável? Não será essa uma das reacções mais básicas após uma implosão económica e social? Parece-me que sim, o que não quer dizer que esse "acordar" leve as hordas inconscientes a desvendarem alguma coisa, apenas sentiram uma forte mudança nas suas vidas e por quererem repor tudo como estava anteriormente, protestam. Por isso, adivinhar as consequências geradas após a implosão económica de um país é tão ou mais importante que o próprio desmoronamento civilizacional.

Grande parte deste trabalho de "projecção futura" é realizado pelos serviços secretos, tal como apresentei neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2012/11/the-real-deal-1-parte-xcvi.html

A reformulação civilizacional do mundo ocidental também conhecida por nova ordem mundial, entrou numa nova fase desde 2001. E o que eu quero que vocês percebam é que entre 2001 e 2007, passos foram dados de modo a conduzir-nos ao destino fatal. Pensar que os servos da politica que estiveram a comandar o barco nesse período só se aperceberam que não havia dinheiro quando o cofre estava mais vazio que o habitual, é passar um claro atestado de estupidez ao povo, mas a coisa pegou.

No inicio do novo milénio boa parte dos países ocidentais gozava de uma estabilidade económica e social aceitável. Portugal por exemplo, tinha 4% de desempregados e a economia crescia, por isso, não se podia simplesmente passar todas estas leis miseráveis de um momento para o outro. Em 2001 Entrávamos assim e sem sabermos numa outra fase da utopia privada.

E nada é por acaso, quando os derivativos foram inventados pela tropa financeira que sempre acompanhou Bill Clinton (Larry Summers, Alan Greenspan), os países, agora em socorro internacional permitiram que esses mesmos instrumentos bancários e fraudulentos fossem usados pelos bancos nos contratos realizados com o estado de modo a ir aumentando a dívida pública. Conscientemente. Assim, grande parte dos contratos realizados pela máquina estatal com os bancos trazia sempre a inclusão de swaps entre outras pornografias monetárias bem menos dispendiosas para o povinho pagar.

As parcerias entre o estado e os privados dispararam exponencialmente porque tudo servia para aumentar a bolha pública. Não é com gastos de milhões que se conseguia arrebentar com a dívida, é com milhares de milhões, isso sim é produzir alguma mossa.

Desde o acordo celebrado em 2001 entre o Banco Mundial/FMI e respectivos países ocidentais, onde se decidiu que todos os serviços estatais seriam transferidos para os privados, que as suas dívidas públicas duplicaram e triplicaram num curto espaço de tempo. Propositadamente. A-c-o-r-d-e-m!!!

http://www.activistpost.com/2011/03/rothschild-bankers-looting-nations.html

Em Portugal, esta transferência englobou tudo, desde os correios aos estaleiros navais, tudo foi entregue, ficando só a faltar as águas públicas, mas também isso irá pelo caminho mais cedo ou mais tarde.

Depois de andarem 7 anos a acumular divida, os países europeus estavam prontos para o passo seguinte. Enquanto os States continuam a imprimir dinheiro fiat (quantitive easing) para o barco não afundar, os europeus sacaram do tratado de Lisboa de modo a agregar o mundo bancário e financeiro nas mãos dos maoístas. Tudo terá de ser "unido" num só, e o sistema bancário não foge à regra, apesar de todos participarem nas depravações financeiras à que haver supervisão do aparelho central da nova Moscovo.

A pressão que houve para o tratado ser assinado num curto espaço de tempo foi enorme e suspeita meu ver, até se deram ao trabalho de cagar pura e simplesmente para o voto popular, que em três países foi bastante esclarecedor. O voto contra o tratado ganhou nestes países porque existiu debate e porque foi revelado às pessoas a verdadeira intenção dos maoístas da Nova Moscovo. e o que é que eles fizeram? Passaram à segunda fase da dita democracia ocidental que consiste em cagar nesse mesmo voto popular. Brilhante, lembrem-me de ir votar para as europeias.

Deu muito jeito o tratado de Lisboa ter sido aprovado no ano anterior ao inicio da crise. E de outra forma não poderia ser e passo a explicar porquê. Neste novo tratado, que nunca ninguém se deu ao trabalho de ler, tivemos a inclusão de uma lei que simplesmente impede os estados de recorrerem ao BCE em caso de ajuda, situação essa que por sinal até veio a acontecer um ano mais tarde.

Lidamos com génios, meus senhores. Esta escumalha conseguiu bloquear todas as saídas possíveis em caso de ruína financeira, antes mesmo desta ter sido declarada pelos países envolvidos.

Toda esta amalgamação de países que pouco a pouco tornar-se-ão províncias de um império maior não é desperdiçada por aqueles incumbidos de continuar o processo, e muito menos posta em causa por desvarios de alguns tipos do mundo financeiro. Isso nunca aconteceu, nem nunca acontecerá, porque, quem controla, é quem faz as leis, não é quem têm o dinheiro.

E quando temos uma lei que impossibilita os estados, outrora soberanos, de financiarem-se directamente na fonte, então, só podemos concluir que houve premeditação para que assim fosse. Lembram-se do "porreiro pá"? O homem sabia o que vinha a seguir aquele tratado. Nesse dia, toda aquela cambada de inúteis passou a pertencer ao puzzle, acrescentando um pouco mais à "obra", tal como já tinha sido feito com todos os outros tratados europeus que têm um único intuito, que é o de retirar a soberania natural às instituições governamentais que gerem os países, deixando-as activas, mas vazias de poder.

A única porta que salvaria os países visados de não ruírem quando a bolha rebentasse, estava selada pelo tratado. A bolha rebentou, e os big boys mandaram os governos aflitos de então passar pela porta dos fundos cujo letreiro dizia, implosão bancária/financeira.

Este tipo de implosão é extremamente fácil de se conseguir, como demonstro neste meu artigo.

http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html

Mexe-se com o dinheiro das pessoas "e tudo leva o julgamento racional". O possível "risco sistémico" dito e redito pelos servos da politica trazia a nuance em anunciar a ruína económica caso os banqueiros aflitos não fossem salvos.

Chamei a este golpe na altura de "congame", ou em bom português, a arte de bem enganar.

Aos lordes banqueiros do BIS, bastou exigir um rácio incomportável e os bancos comerciais que andaram a fazer diabruras tombaram um a um. Este é um facto ignorado mas passível de ser mostrado em todos os países que estão a ser ajudados financeiramente. Na Grécia, é o que se sabe, bancos e casas de investimento americanas detinham o país pelos tomates. No Chipre tivemos o Bank Of cyprus, que para não falir, roubou os depositantes... com a ajuda do estado.

Em Portugal tivemos o BPN, o banco da social democracia, que para não falir, faliu ainda mais o estado. Deixou-se de fora quem interessava (SLN) tendo sido vendido por uma bagatela a um ex ministro e banqueiro dessa tal social democracia. Em Espanha a mesma merda, Irlanda igual, e se leram o artigo que indiquei à pouco, o modus operandis já é usado pelo menos desde 1988 no Japão.

Isto assim é muito fácil , eles sabem perfeitamente quais os bancos que conseguem manter o rácio pretendido e quais aqueles que irão entrar em bancarrota. Para uma melhor compreensão é favor ler os dois artigos "a torre de Basileia", está lá tudo a este respeito. Os bancos têm "dificuldades" em criar linhas de crédito porque necessitam desse mesmo dinheiro para manter o rácio exigido pelo BIS. É tão simples quanto isso.



Os problemas sociais e económicos são similares entre os países porque todos vivem de socialismos e sociais democracias. Estas ideologias de governação, caducas por natureza, facilitam não só a queda do dominó quando é preciso, como agregam o controlo da sociedade, instalando a bipolarização no poder. O miserabilismo que acompanha estas militâncias é notório, dado todos estes sistemas terem sido criados em prol da elite e nunca do povo. Não existe um que nos sirva. Se tinha de ser criado um novo modelo? É tão óbvio quanto utópico.

A reforma do estado (avançar na agenda) surge então com naturalidade para todos os países à rasca, porque não aproveitar a crise para refundar as bases para uma nova sociedade? Refundação essa que de outro modo nunca seria sequer equacionada, nem mesmo pela Nova Moscovo. Pé sobre pé lá vão construindo o modelo de sociedade autoritária que sempre preconizaram, autorizada por cada um daqueles que assinou os diversos tratados desde 1986 e que entregaram de bandeja todos os tentáculos do polvo, exceptuando dois, o sistema fiscal e orçamental. Por enquanto.

Tudo o resto esqueçam, o sistema politico foi entregue em mão à Nova Moscovo e o politburo europeu estará sempre por "baixo" de uma qualquer comissão ou távola redonda, por isso, o seu poder é ineficaz. Bem ao estilo da antiga soviete, são muito bons a montar comissões de inquérito que não levam a lado nenhum, mas de resto, estão de mãos atadas quando não coniventes com a "rede" e sua "obra".

A ordem saída do caos é usada infinitamente por quem está incumbido de construir a utopia privada. E nesta nova fase que vivemos e que foi anunciada por exemplo neste relatório do RIIA (Chatham House) onde se afirma que na próxima década, alterações profundas serão introduzidas na matriz sócio económica dos países por forma a introduzir a próxima agenda, é de esperar cada vez mais semelhanças entre um passado não muito distante e um futuro que é já amanhã. Acordem!

Assuntos relacionados:
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http://profundaescuridao.blogspot.pt/2013/04/a-torre-de-basileia-2-parte-cviii.html