segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O meu partido (1ª parte) CXXVII

Nunca gostei de escrever sobre politica interna, não é coisa que me puxe muito, mas esta última farsa eleitoral fez-me saltar do armário. Que se lixe, pensei eu, quero votar no meu partido, quero votar em quem ganhou mais umas eleições, aliás, como sempre, e, quase sempre com larga maioria. Deve de ser por isso então que ligo pouco à politica, ganhamos sempre. É o hábito. Não temos representação mas somos taxados, e taxação sem representação devia de ser considerado crime.

Ninguém nos pergunta nada, não temos direito a tempo de antena nem a debates, mas pagamos, não há esmolas de pura ingenuidade e apreço para com a nossa campanha nem nós podemos retribuir essa esmola com degradantes e humilhantes leis ou obras públicas que depois vendemos por "peanuts" aos privados, mas pagamos. 


Parece-me a mim que é um claro atentado aquilo que chamam de democracia. Então o partido PAN têm direito a lá estar e o meu partido que é a maioria não? E não me estou a referir ao partido dos PAN, esses já lá estão, estou a falar é do partido PAN. É diferente, é só para não confundirem, mas estão lá, todos eles, os pan e o pan, todos menos a maioria. Tá certo.

E se a abstenção fosse um partido? A maior de sempre.

http://www.rtp.pt/noticias/eleicoes-legislativas-2015/abstencao-de-4307-por-cento-a-maior-de-sempre-em-legislativas_n863571



E estão a privar a larga maioria de poder dar o seu contributo ao partido e à sociedade...Acho mal, eu poderia concorrer ao cargo de secretário geral e conseguir instalar uma eleições primárias para entalar o meu "amigo" e "colega" do partido e retirá-lo do cargo. Poderia acontecer. Ando claramente a ser privado dos meus direitos.

A nível europeu não mandávamos ninguém para o politburo europeu, pouparíamos ao erário público europeu uns poucos e bons mamões que vivem em descrição financeira abastada. Foi preciso um senhor arrancar uns votos em Portugal e mostrar que aqueles ordenados são uma verdadeira mama para fazer e decidir zero no politburo, e depois mandou aquilo à fava, deixando para trás os outros a tentar explicar o que antes escondiam discretamente.

Conta-se pelos dedos de uma mão as vezes que a comunicação social mostrou os "nossos" eurodeputados a fazerem uma intervenção ou a defender interesses da população portuguesa, sabemos zero porque eles decidem zero, chegam lá, são dispostos consoante a sua cor politica e ideologia para fazerem precisamente o que faziam aqui, sem que de vez em quando ouvissem o senhor Nigel Farage a esfregar-lhes a verdade na cara.
 
Em 2011 meus caros, tínhamos eleito o nosso bolo de boliqueime se fôssemos reconhecidos, teríamos ganhos as presidenciais como o gráfico demonstra.
Arranjar uma pessoa que não rejeitasse o ordenado presidencial era fácil, o difícil era arranjar um pensionista de 10 mil euros.

E tomaríamos conta do parlamento para de facto fazer algo de útil à sociedade. Com maioria absoluta, acabaríamos com as comissões de inquérito inúteis e que estão preparadas para falhar desde inicio. 
Olhem o que se poupava ao estado quando metade desses cargos são inúteis e sem poder algum, vejam o ordenado e as despesas de representação da presidente da assembleia. Espero eu, que essa senhora fale pouco durante os eventos, a língua já de si é difícil então com ela a inventar palavras, ui, ui. 
Para haver estas comissões os representantes do povo teriam de ter algum tipo de formação criminal ou judicial para que as suas conclusões valessem de alguma forma sobre quem lá vai mentir porque sabe que dali nada sairá de prejudicial. Banqueiros e afins que se dão ao luxo de comer uma sanduíche porque têm fominha enquanto explicam que todos os bancos têm de inventar lucro, acabava pela certa. Seria sempre melhor que fazer cócegas que não dão em nada e ainda por cima são gozados.


Uma das primeiras leis seria a possibilidade de o povo se poder manifestar nas galerias visto... ser a casa do povo. Não gostam não façam leis de merda. Com o partido da abstenção isso mudará.

Olhem para isto somos maioria à dezenas de anos. 


E como já escrevi em cima a questão principal passa por responderem a esta maioria se deveríamos ser taxados quando não temos representação, é que da forma que estamos actualmente o roubo torna-se não consentido para essa grande maioria. Já quando votas deste o teu consentimento, o teu aval, para que, aventais, chupistas, corruptos, servos, burocratas, tecnocratas, infiltrados e facilitadores, entrem pelo aparelho a dentro e é como o céu, um mar de harém.

Claro que eles só te dizem quem são os amigos depois de serem eleitos, apresentassem a equipa toda e veriam que os adjectivos em cima fazem todo o sentido. No partido da abstenção iremos mudar isso, querem ir a eleições têm de apresentar a equipa toda, qualquer um que vá ter poder de decisão têm de ser apresentado para que possamos ver a cara e analisar se está apto tecnicamente para o cargo.
 
Quando chegarmos ao poder e formos reconhecidos, provavelmente mudaremos de nome, ficaremos com algo tipo PVATOREP, o partido do vamos atrás de todos os que roubaram este país. Parece-me ajustado, pois tal como na vida de cada um, o passado não pode ter pontas soltas, senão não se evolui e existe muito dinheiro desviado para a colecta do estado. Não teremos data limite pois procurarmos por 40 anos de farto gamanço têm as suas dificuldades, o bom da coisa é que a maioria anda por aí.

Tal como em qualquer experiência as primeiras serão um desastre, aos "estagnados" será difícil largar lealdades secretas ou vícios bolseiros, mas, após perceberem que ou optam pelo partido, amigos e ideologias ou fazem o que têm de ser feito se querem governar, acho que teremos sucesso na nossa abordagem a longo prazo. lol

O partido da abstenção assume ainda que se chegar ao poder disponibilizará os milhares de contratos ruinosos e criminosos que foram assinados. Os contratos das cláusulas secretas e não secretas serão expostos no Wikigov, um novo departamento a criar em nome da transparência. 

Nesta mini e democrática revolução, a comunicação social deixará de saber o que fazer aos comentadores, e deixaremos de ter candidatos presidenciais com maquilhagem refeita na pele de comentador após falhanços políticos de toda a espécie. Pérolas destas acabaram, terão os seus dias contados.
 

Abster-nos-emos de pedir aos deputados eleitos pelo povo, a disciplina no voto, pois achamos que é subjugar a individualidade perante uma ideologia, no can do. A lei não permitirá, não serve os interesses públicos. Como pode alguém votar num orçamento ou lei, conscientemente, sabendo que aquele documento contêm omissões, não esclarecimentos, fraudes, fraudes e mais fraudes?? Ou não sabe? Qual deles o pior, não? Já para não dizer que hoje em dia as leis são meras directrizes europeias.

Continua.... 

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