terça-feira, 20 de outubro de 2015

O meu partido (2ª parte) CXXVIII

Á deusa Justitia faremos um update de alto a baixo. A venda será retirada para que veja que grande parte da população não têm a mais pequena hipótese de recorrer a esse pilar central da dita democracia e que a corrupção é a medula espinal do próprio corpo que ela representa. Dado o longo tempo de olhos vendados poderia-se vislumbrar com a podridão do sistema e sua extensão e talvez assim pudesse julgar um pouco melhor a partir da balança. Mas sempre vendo os pesos, porque um quilo de ouro num prato têm o mesmo peso que um quilo de ossos humanos, mas de certeza que o ouro terá mais hipóteses de obter uma boa defesa do que os desgraçados dos ossos que têm que se sujeitar a quem aparece. E isto não é justiça, é viciação de resultado.


Éramos tão pequeninos em 1975...
 


Mas crescemos, começámos a perceber a farsa do jogo e tornámo-nos na maioria que quer participar mas não com as regras claramente desvirtuadas e inclinadas desde o inicio. Acabaríamos pela certa com a lei que permite aos partidos serem os únicos a concorrerem ao lugar de governação, essa exclusividade teria de ser partilhada com pessoas ou grupos de pessoas que se achassem com mais capacidade para governar, não dossiers e conferências, mas pessoas e recursos do país.

Porque não posso eu entregar a cultura a um homem que tenha passado grande parte da sua vida nessa área e não seja politico? Ou as pescas a um pescador ou alguém do ramo? Desde que formado todos eles porque não?


Entregamo-lo constantemente a advogados. Faz algum sentido ter a agricultura entregue a uma senhora que passou toda a sua vida a trabalhar em escritórios de advocacia? O que sabe ela para ir dizer aos pescadores que não podem fazer o seu trabalho e que são eles sim especialistas na sua área? E no entanto aceitamos isso como normal. 


E na Eurolândia a coisa é ainda pior, a maioria dos euro comissários não estão qualificados para os lugares que são escolhidos. Reparem neste tipo, Karmenu Vell, comissário europeu para o ambiente, pescas e assuntos marítimos, olhem bem o background deste tipo, que implementa as politicas que decidem o quê e quanto podemos pescar.

https://ec.europa.eu/commission/sites/cwt/files/cv_vella_cw_final.pdf 

O que pode um maltês saber sobre a orla marítima portuguesa, quando trabalhou em cargos de empresas de aviação e turismo e como ministro de malta? Nada como é natural, além disso nem o elegemos.

Um ponto chave que distingue o partido da abstenção dos outros, é que nós queremos criar toda uma estrutura educacional, de formação, que seja profissional, de grande evolução técnica e que adquira a capacidade de poder gerir o país. Toda esta estrutura irá servir de base que providenciará os serviços necessários à população, será o estado, o bloco, que independentemente do governo escolhido faz trabalhar a máquina. Queremos o estado «pessoas" a gerir os problemas do país e não computadores a servirem de "policias fiscais" para penhorar casas, ordenados ou carros. Achamos isso um acto criminoso. 

O cargo de primeiro ministro deixará de viver de bom senso, sem formação técnica capaz de gerir o país, de que me vale o bom senso? Isso é confiável? Claro que não, o cargo de primeiro ministro é o único no país que pode ser concorrido sem que seja preciso habilitações profissionais que comprovem a capacidade técnica. Basta o bom senso....

Foi devido a esse bom senso que levámos com pérolas como Dias Loureiro, ou a honorabilidade da quadrilha dos anos 90 que reinou este país quando o agora e ainda presidente da república "geria" o país, bando esse que se espalhou pelo sistema para arruinar e roubar de novo o país desta feita usando os bancos. Houve um que deu à sola e abandonou o país sem saber fazer contas. E podia continuar aqui a descrever toda uma espécie catalogada daquilo que nos aparece quando usamos o bom senso e deixamos a capacidade técnica de lado.
 
O partido da abstenção opta pela técnica e pessoas que dispensem o bom senso e resolvam tecnicamente os imensos problemas que o país têm, deixamos essa apreciação para as boas leis que criaremos.
 
Acabaremos com o IVA, ficando apenas alguns serviços estatais com esse imposto e nos impostos directos deixaremos só o da segurança social, o resto, taxas e sobre taxas e mais taxas irão à vida, porque é saque, quando alguém do governo vos tiver a ajudar no vosso trabalho então pediremos algum.

Ter uma taxa como IVA em todo e qualquer produto é uma espécie de actualização do modelo comunista, que em vez de distribuir o produto pelos "peasants", inclui uma percentagem para que toda e qualquer transacção se possa realizar. Retirar este roubo seria dar um verdadeiro boost a todos os sectores económicos do um país, quem vende, vende mais e quem compra, compra mais, e isto é transparente para o partido da abstenção. 

Além disso foi um requisito necessário à adesão para a EUSR. Começámos logo aí a ser roubados, no primeiro dia do ano de 1986, não que precisássemos desse imposto, começava apenas mais uma colectivização monetária com nefastas devastações para o país. 

Em relação aos impostos directos é fácil, é crime roubar de terceiros algo que só a esses lhes custou a ganhar, muito menos para irem distribui-los aos amigos criminosos espalhados por esse mundo fora e salvar bancos.

Não contem connosco para esses caminhos, lol, não pactuaremos com isso, lol.... 

E são nos pequenos pormenores que temos que pôr os olhos para perceber que a trela não é assim tão extensa quanto isso. 

Mas o partido da abstenção também têm ideias para ganhar dinheiro, a começar pelos "serviços estratégicos" que temos que resgatá-los como é óbvio. O que se fez durante estes 40 anos foi entregar recursos que são necessidades básicas de sobrevivência e de própria evolução de um país ao serviço do lucro.

É óbvio e elementar, e o partido da abstenção segue o caminho daquilo que é correcto e justo para o país, não nos perdemos em esquerdas e direitas e dogmas de qualquer espécie, sendo por demais evidente que essas necessidades básicas têm de pertencer ao estado, até porque, pode-se ver a desgraça que foi a entrega destes recursos a privados, muito bom e lucrativo para eles, um sufoco mensal para os restantes. 

Com o partido da abstenção quem quiser construir estradas, entrar no mercado da electricidade, água, gás, refinarias, portos marítimos, barragens, pontes e tudo o resto que sirva a população, têm de pagar para ter acesso a esses recursos e não o contrário como acontece hoje em dia. Não somos comunistas para queremos um estado em tudo o que mexe, mas também não deixamos recursos naturais ou transformados nas mãos de privados e só de privados.

É óbvio que os tratados europeus têm de ir à vida, pois são estes que nos exigem estas aberrações, actualmente por exemplo uma empresa pública não pode receber ajuda estatal para se equilibrar financeiramente, diz a Eurolândia, junte-se a má gestão de anos a fio com gente sem capacidade, onde, em vez de se prender quem gere mal ou pôr-se alguém com capacidade técnica na liderança, o que se faz? Privatiza-se, porque os privados gerem sempre melhor os problemas das populações.

Mas não os culpo, afinal era só mais pré requisito para entrarmos na Eurolândia, e as pessoas ou percebem que têm uma governação pensada e desenhada para lhes providenciar o que necessitam ou têm a União Europeia, ambas não, e pensar que esta última irá fornecer o que até agora só sufocou, estrangulou, e reduziu à escassez, é estar adormecido. 

Mas voltando à maioria, eliminaremos os impostos abusivos e de saque puro, como o imposto de circulação automóvel, taxa de carbono que é mais uma dupla taxação e o IMI. Então têm algum sentido o estado cobrar IMI como se fosse dono do terreno? Compramos o terreno, construímos a casa e depois vêm o estado exigir uma dízima? E não é feudalismo? lol.....É claro que é, feudalismo económico actualizado à tecnologia presente onde todas as tuas acções têm um custo para ti e um lucro para alguém.


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